ÚLTIMA HORA: O regime islâmico no Irão tem estado por trás de uma campanha de hacking que dura há anos contra algumas das maiores companhias aéreas do mundo. Um enorme vazamento de documentos internos expôs a Amnban, uma empresa de cibersegurança iraniana fundada em 2018, como uma fachada para operações cibernéticas patrocinadas pelo estado ligadas ao Ministério da Inteligência e Segurança do Irão (MOIS) e ao grupo de hackers APT39 (Chafer). Apesar de se apresentar como um consultor de segurança legítimo, a Amnban realizou ciberataques sofisticados direcionados a companhias aéreas globais, incluindo Royal Jordanian, Turkish Airlines, Etihad, Emirates, Wizz Air, Air Arabia, Rwanda Air, Qatar Airways, entre outras na região do Médio Oriente, África e Europa. O CEO da Amnban, Behnam Amiri, e o funcionário Ali Kamali, um hacker sancionado pelos EUA, juntamente com o agente do MOIS Hamed Mashayekhi, foram implicados na operação. Os vazamentos também levantaram preocupações sobre a segurança das fronteiras, uma vez que o funcionário da Amnban, Arshia Akhavan, imigrou recentemente para os EUA, apesar de laços com o grupo de hackers APT39.
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