Uma nova terapia de luz mata 92% das células cancerígenas em apenas 30 minutos. Pesquisadores no Texas e em Portugal criaram uma terapia que mata o câncer, combinando LEDs baratos com flocos de óxido de estanho ultrafinos para eliminar tumores enquanto preservam o tecido saudável. O processo é fototérmico: LEDs de infravermelho próximo brilham sobre os flocos de estanho (SnOx), que absorvem a luz e aquecem o suficiente para cozinhar as células cancerígenas próximas. Em testes de laboratório, uma sessão de 30 minutos destruiu 92% das células de câncer de pele e 50% das células de câncer colorretal, deixando as células normais da pele humana intactas—uma precisão que a quimioterapia e a radiação raramente alcançam. Em testes de laboratório, a técnica matou até 92% das células de câncer de pele e metade das células de câncer colorretal após apenas 30 minutos de exposição – sem causar danos às células saudáveis da pele humana. É o tipo de precisão que a quimioterapia e a radiação tradicionais frequentemente têm dificuldade em alcançar. Ao contrário de métodos fototérmicos anteriores que precisavam de lasers caros e materiais exóticos, esta versão utiliza LEDs comuns e estanho abundante, reduzindo custos e complexidade. A equipe imagina adesivos vestíveis para limpeza pós-cirúrgica para evitar recidivas, além de versões implantáveis para tumores mais profundos, como o câncer de mama. O objetivo maior: fornecer tratamento de qualidade hospitalar a clínicas, lares e regiões carentes em todo o mundo. [Flocos de SnOx como Agentes de Terapia Fototérmica Infravermelha Próxima Aprimorados Sintetizados a partir de Pó de SnS2 Oxidado Eletroquimicamente." ACS Nano, 2025]