Estamos a entrar numa corrida de moedas retro-futuras. Não é ouro em cofres, mas BTC e ETH em multisigs. O RMB da China está a ultrapassar o dólar nos pagamentos de comércio externo. A Iniciativa do Cinturão e Rota está a tornar-se numa rede de pagamentos. O SWIFT é opcional. As infraestruturas do e-RMB estão a expandir-se através da ASEAN. Isto é um deslocamento ativo do dólar. A maioria das stablecoins hoje está atrelada ao dólar e apoiada por dinheiro e T-bills. Mas o que acontece num mundo onde a desdolarização acelera? O que acontece quando a confiança nos ativos dos EUA se erosiona? As stablecoins vão adaptar-se. As stablecoins não-USD — RMB, RUB, INR — vão emergir. E na ausência de reservas em dólares, vão competir para acumular BTC e ETH em vez disso. As stablecoins não vão apenas acompanhar o fiat. Elas vão evoluir para moedas digitais que competem por confiança, liquidez e integração. O apoio vai mudar de dívida soberana para reservas nativas de cripto. Os volumes P2P já mostram a mudança. NGN, CNY, RUB dominam os fluxos de venda de stablecoins. Isto não é apenas negociação. Isto é uma infraestrutura de FX e remessas a formar-se fora do sistema bancário. A próxima moeda de reserva pode não vir de um estado. Pode ser colateralizada por cripto, emitida por código e adotada P2P. Não é um mundo de dólares. Não é um mundo de yuans. Mas um mundo multipolar e sem permissões. Estatísticas de 👇 Leia para saber mais
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