está bem, sou o seu huckleberry sonya eu acho que os EAs se saem muito bem em aspectos altamente mensuráveis de ser uma boa pessoa, como "doar dinheiro" ou "doar órgãos", mas talvez não tão bem em aspectos que não são facilmente convertidos em métricas quantificáveis.

a preocupação que se pode levantar aqui é que os EAs estão a dedicar uma quantidade substancial de esforço a maximizar métricas altamente visíveis e mensuráveis, enquanto negligenciam aspectos de ser uma boa pessoa que não são tão facilmente quantificáveis.

na info econ, métricas mensuráveis muitas vezes causam problemas quando você contrata com base nelas ou seja: você paga alguém com base em algo mensurável que está historicamente _correlacionado_ com o desempenho, mas seu trabalhador responde de forma racional, e de repente a produção cai porque eles só fazem a coisa medida.

a minha impressão sobre os EAs é que, tendo encontrado uma forma de se tornarem Objetivamente Bons, muitas vezes negligenciam aspectos do que é classicamente entendido como o caminho complexo e incerto da virtude humana e podem até subverter outros desejos não mensuráveis para avançar o Resultado Quantificável

a incerteza sobre a própria bondade e a relação com a própria imperfeição moral é, na minha opinião, uma característica de ser bom, que eu acho que é melhor entendida não como um estado, mas como uma luta.

de qualquer forma. certamente não confio em altruístas eficazes que anunciam quanto estão a dar, seja qual for a justificativa que ofereçam para isso. o fim

p.s. de uma discussão anterior com o gpt

@JohnWittle eu acho que o ponto das virtudes é que elas são mais como placas de sinalização do que regras e que ser "bom" não pode ser achatado ou simplificado e que tentar fazer isso é ativamente contraproducente.