Priscilla Chan, co-fundadora da Chan Zuckerberg Initiative (CZI), está a usar hardware de computação poderoso—não salários massivos—para atrair os melhores talentos de pesquisa. No podcast Core Memory, Chan explicou que a CZI agora opera cerca de 1.000 GPUs de alta gama e está a comprar mais para que os cientistas possam realizar pesquisas avançadas. Ela disse que muitos pesquisadores valorizam o acesso a GPUs tanto quanto o pagamento. "Você não vai tirar o máximo proveito de alguém se não tiver realmente as GPUs para eles trabalharem", observou. Em vez de igualar os salários das grandes empresas de tecnologia, Chan apresenta aos candidatos a capacidade de realizar um trabalho significativo apoiado por um poder computacional sério. "Não podemos competir com as empresas de tecnologia nisso", admitiu. A CZI focou sua missão em "filantropia centrada na ciência", priorizando a pesquisa biomédica com suas maiores apostas. Enquanto isso, seu marido Mark Zuckerberg está a atrair talentos em IA para os Superintelligence Labs da Meta com pacotes de compensação massivos e uma promessa de 1,3 milhões de GPUs até o final do ano. A Meta está supostamente a gastar até 65 bilhões de dólares este ano e recentemente contratou dois dos principais pesquisadores da OpenAI. Algumas ofertas chegaram a 300 milhões de dólares ao longo de quatro anos. Analistas alertam que a onda de compras de GPUs da Meta pode inflacionar os preços e excluir organizações sem fins lucrativos—a menos que os fornecedores intervenham com acesso com desconto.
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