Quando você consulta a IA, ela reúne informações relevantes para responder. Mas, quanta informação o modelo precisa? Conversas com os praticantes revelaram a intuição deles: a entrada foi ~ 20x maior que a saída. Mas meus experimentos com a interface de linha de comando da ferramenta Gemini, que gera estatísticas detalhadas de tokens, revelaram que é muito maior. 300x em média e até 4000x. Veja por que essa alta relação de entrada e saída é importante para quem constrói com IA: O gerenciamento de custos tem tudo a ver com a entrada. Com chamadas de API precificadas por token, uma proporção de 300:1 significa que os custos são ditados pelo contexto, não pela resposta. Essa dinâmica de preços é verdadeira em todos os principais modelos. Na página de preços da OpenAI, os tokens de saída para GPT-4.1 são 4x mais caros que os tokens de entrada. Mas quando a entrada é 300 vezes mais volumosa, os custos de entrada ainda são 98% da conta total. A latência é uma função do tamanho do contexto. Um fator importante que determina quanto tempo um usuário espera por uma resposta é o tempo que o modelo leva para processar a entrada. Ele redefine o desafio da engenharia. Essa observação prova que o principal desafio de construir com LLMs não é apenas solicitar. É engenharia de contexto. A tarefa crítica é construir recuperação de dados e contexto eficientes - criando pipelines que possam encontrar as melhores informações e destilá-las na menor pegada de token possível. O cache torna-se de missão crítica. Se 99% dos tokens estiverem na entrada, a criação de uma camada de cache robusta para documentos recuperados com frequência ou contextos de consulta comuns passa de um "bom ter" para um requisito de arquitetura central para a construção de um produto econômico e escalável. Para os desenvolvedores, isso significa que focar na otimização de entrada é uma alavanca crítica para controlar custos, reduzir a latência e, por fim, criar um produto bem-sucedido com inteligência artificial.
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